domingo, 18 de julho de 2010

Quietude



Fecho as portas e as comportas
do meu ser enclausurado,
Fecho os vidros das janelas
Os portões, enferrujados...
Vem a chuva, lava a planta
Lava a flor, lava o telhado,
Mas não vejo, sequer ouço,
Porque tudo está fechado...
Me procuro nas lembranças
De outros tempos, do passado,
São mistérios, são pedaços
De um sonho, inacabado.
Ao som de um CD, baixinho,
Arrasto alguns passos, enfim...
Quero reencontrar a vida
Que desencontrou de mim!
(tt)

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