quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lembranças




A noite se vai, vem o dia
Inconstante de esperanças
Ninguem, na rua vazia,
Com infinita lembranças.

O sol, o vento, tudo enfim...
Girando sobre a cidade
Nada trazem para mim,
Involuntária, saudade

Telefone aliado
Ainda que muito pouco,
De muito tem me ajudado.

O que digo, é tão oco...

Tua voz, tão esperada
Em cada manhã que desperta,
Levando ilusões ao nada
Em cada rua deserta.

Fico esperando sozinha
Onde já não ha esperanças
No silencio da pracinha
Enfeitada de lembranças!

(tt/.)

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